Neste domingo (18), Argentina e França protagonizaram uma das finais mais emocionantes de todos os tempos das Copas do Mundo. De um lado, estava Lionel Messi, com seus 35 anos e eleito sete vezes o melhor jogador do planeta, porém, não havia ainda levantado o troféu mais importante do futebol. Do outro, Kylian Mbappé, com apenas 23 anos e atual campeão do torneio - ou era, antes desta grande final.
Com o término do primeiro tempo, a decisão parecia já estar definida. Messi, cobrando o quinto pênalti dos argentinos nesta Copa, e Di Maria colocaram os hermanos com uma mão na taça. Naquela altura do jogo, os franceses não haviam finalizado nenhuma vez ao gol de Martínez, escancarando a extrema supremacia dos sul-americanos no confronto.
O início da segunda etapa não parecia ser diferente. A Argentina continuava a pressionar, controlando muito bem o andamento da partida. Entretanto, foi a partir dos 35 minutos que tudo mudou. Após Kolo Muani sofrer o pênalti, Mbappé diminuiu a diferença no marcador. Um minuto depois, Mbappé acertou um belo chute de fora da área, deixando tudo igual e surpreendendo a todos.
O 2 a 2 não era exatamente o que foi visto dentro de campo. A França, que estava sendo massacrada até os últimos dez minutos, passou a dominar o jogo. Com o empate, o psicológico dos campeões estava em um nível muito maior do que dos adversários, tendo condição até mesmo de virar o duelo, já que a decisão retornara à estaca zero.
O apito final soou como uma tristeza profunda para uns, que viram a taça tão próxima, mas como uma enorme felicidade para outros, que conseguiram arranjar forças para igualar o confronto. Na prorrogação, com o placar empatado, a partida ficou aberta. Mesmo iniciando um pouco melhor, os europeus saíram atrás depois de sofrer o gol de Messi. Porém, faltando dois minutos, os hermanos se lamentaram de novo com Mbappé na marca da cal, levando a disputa para os pênaltis.
Diferentemente do que aconteceu na eliminação do Brasil diante da Croácia - quando Neymar foi deixado por último nas penalidades máximas -, os principais jogadores das duas seleções abriram as cobranças. Messi e Mbappé converteram, mas Coman e o garoto Tchouaméni, de apenas 22 anos, desperdiçaram para a França. No pênalti decisivo, Montiel fez, consagrando o terceiro título da Argentina em Copas do Mundo.
Desta vez, a felicidade mudou de lado novamente, pois, agora, os argentinos são tricampeões do mundo. Esse era o único troféu que faltava na imensa galeria de Lionel Messi, mas não na de Kylian Mbappé, que venceu o torneio em 2018. No entanto, embora a decepção tenha estampado o rosto do craque francês, ele foi o artilheiro do campeonato, ultrapassando o seu próprio companheiro de time, que riu por último neste ano.
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