Morte de George Floyd aflora discussões acerca da luta racial nos Estados Unidos.
George Floyd, norte-americano e afrodescendente de 46 anos, morto por asfixia por um policial branco, Derek Chauvin, em 25 de maio de 2020, na cidade de Minneapolis, Estados Unidos, era um grande admirador de futebol americano. Quando jovem, destoava-se dos demais no esporte, sendo convidado a compor o time de sua escola, Yates High School.
Franquia criada em 1932, na cidade de Boston, recebeu como nome de batismo Braves. A partir de sua mudança para a capital estadunidense, em 1937, foi intitulado como Washington Redskins.
Campeã de três Super Bowl (1982, 1987 e 1991) - final da maior competição de futebol americano -, a instituição aderiu a acepção de pele vermelha por fazer referência aos índios, nativos do Continente Americano. Todavia, esse termo é considerado motivo de preconceito, por ter conotação racista no país.
A morte de George Floyd despertou ira na população negra mundial que, em protestos, batalham contra a discriminação frente aos seus povos. Diante disso, grande parte das organizações, que carregam consigo alguma implicação, optaram pela troca do conteúdo segregalista.
Na manhã do dia 13 de julho de 2020, em detrimento à causa antirracista, o perfil oficial do Washington Redskins publicou uma nota comentando a retirada do nome e distintivo. A equipe visa, junto aos seus administradores, a escolha de novos títulos para a agremiação.
"Em 3 de julho de 2020, anunciamos o início de uma revisão completa da equipe. Como parte desse processo, queremos manter nossos patrocinadores, fãs e comunidade informados de nosso pensamento à medida que avançamos.
Hoje, estamos publicando que iremos aposentar o nome e a logo dos Redskins, após a conclusão desta revisão."
Por: Marcos Moreira
Edição: Henrique Chiapini
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